Com o objetivo de discutir sobre a violência doméstica e familiar, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) em parceria com o Governo Municipal e a PUC Minas de Arcos, está promovendo nesta semana para os estudantes do ensino médio, usuários e profissionais da rede do Sistema Único da Assistência Social (Suas) e também aos funcionários da área de Saúde, o 1º Ciclo de Debates da VIII Semana da Justiça pela Paz em Casa.

O evento é realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e normalmente as atividades de discussão ocorrem apenas no TJMG de Belo Horizonte, no entanto vendo a necessidade de falar sobre o tema violência doméstica e familiar a juíza de Direito da 2° Vara Cível Crime e Execução Penais da Comarca de Arcos, Marina de Alcântara Sena, decidiu elaborar debates e palestras voltadas ao tema, baseando-se na Lei Maria da Penha, no que se refere a mulheres vítimas de agressões físicas e psicológicas.

Além do tema sobre a violência contra a mulher, de acordo com a juíza, esse diálogo também tem como proposta produzir um impacto na população acerca da violência de gênero visando reflexões e ainda redução dos índices de agressões.

“Recentemente trabalhei em um caso sobre violência doméstica que me deixou sensibilizada e percebi que as pessoas ainda precisam de mais informações sobre o tema e no país esse índice continua alto”, disse.

Os encontros têm reunido aproximadamente 300 adolescentes e estão sendo realizadas varias atividades como dinâmicas, teatros relacionados ao tema e bate-papos com os participantes.

O evento também contou com a participação do prefeito municipal Denilson Teixeira, que falou da importância do assunto abordado. “Eu agradeço a atitude do TJMG em desenvolver esse projeto junto ao Governo Municipal e a PUC Minas. É perceptível a necessidade de falar mais sobre esse tema, portanto, a Administração já trabalha com as famílias diversas atividades contra a violência doméstica. Podem contar comigo, vamos à busca de projetos e ações como estes, a fim de mobilizar a população e torná-la mais consciente e informada em relação à violência contra mulher”, concluiu.