Setor de Epidemiologia recebe inseticida e larvicida para enfrentamento ao Aedes

A Secretaria de Estado de Saúde distribui os insumos neste mês de fevereiro. Nos meses de dezembro de 2019 e janeiro de 2020, a Prefeitura de Arcos teve que comprá-los, devido à demora no repasse

  • Quarta-Feira, 12 de fevereiro de 2020
  • Saúde

Da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Arcos

Foto e Arte: Asscom/Prefeitura


A maneira mais eficaz de prevenir a dengue, zika e chikungunya continua sendo evitar a proliferação do mosquito transmissor dessas doenças, o Aedes aegypti. Dessa forma, eliminar a água armazenada em locais que possam servir de criadouros, como vasos de plantas, garrafas e pneus segue como a principal orientação a todos.

Entretanto, outras ferramentas também são usadas como aliados no enfrentamento ao Aedes. É o caso de inseticidas e larvicidas, utilizados na implementação de tratamento focal para cobrir áreas infestadas.

A SES - Secretaria de Estado da Saúde - vem realizando, semanalmente, a rota de distribuição do inseticida adulticida Malathion EW44% e de larvicida Pyriproxyfen 0,5% para as regionais de saúde que se encontram em muito alta, alta e média incidências. Os insumos, distribuídos pelo Ministério da Saúde, têm como destino várias regionais, dentre elas a de Divinópolis (na qual a cidade de Arcos está inserida).

De acordo com Tiago Carvalho, esse repasse demorou para chegar. A Prefeitura de Arcos, diante da situação de falta dos inseticidas e larvicidas, os adquiriu por conta própria, para que o trabalho dos agentes da epidemiologia não ficasse prejudicado. “Nos meses de dezembro e janeiro, a Administração teve que arcar com esse gasto, o que é de responsabilidade do Estado. Mas, enfim, se chegou agora, iremos dar o destino certo para os mesmos, no combate ao Aedes. Nosso último LIRAa (Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti) apontou 7.1 (alto risco) e todo aparato é bem-vindo para diminuirmos esse resultado”, disse.

10 minutos do nosso tempo

O trabalho de vigilância deve ser mantido sempre, junto do poder público, privado e população. Se tivermos uma parceria mais ativa da população, com certeza teremos índices mais baixos. Mais de 90% dos focos estão dentro das residências. “No nosso dia a dia criamos ‘n’ possibilidades para que esse vetor esteja cada vez mais próximo da gente. Precisamos manter a atenção em todos os aspectos. Esse é um vetor tipicamente urbano, e por necessidade de sua sobrevivência é natural que esteja cada vez mais perto dos humanos. Então vale sempre lembrar a necessidade de tirar 15 minutos por semana e eliminar os focos dos mosquitos”.

Acima, o gráfico dos resultados do LIRAa em Arcos.

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