Segundo usuários, Casa de Apoio criada pela Prefeitura é ‘uma mãe’

Estrutura montada no primeiro mandato do prefeito ‘Baiano’ oferece abrigo, banho e alimentação a moradores de Arcos em tratamento de doenças na cidade de Belo Horizonte

  • Quinta-Feira, 23 de março de 2023
  • Saúde
  • Por: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Arcos

Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Arcos (MG)


Há 13 anos, a Prefeitura de Arcos percebeu a dificuldade dos moradores da cidade que buscavam tratamento médico na capital mineira e não tinham um local onde pudessem se hospedar, e receber alimentação. Sensível a esta dificuldade, o prefeito Claudenir José de Melo (Baiano) criou em novembro de 2010 a Casa de Apoio ao Arcoense em Belo Horizonte. Um projeto tão importante que perdurou por outras gestões e, inclusive, serviu de inspiração para a Prefeitura e Câmara de Formiga que, em 2017, estiveram na Casa para conhecer o funcionamento dela.

O espaço montado pela Prefeitura de Arcos fica em um imóvel de três pavimentos, na rua Santa Luzia, 260, bairro Santa Efigênia, na região hospitalar da capital. São 11 quartos, quatro deles suítes, três banheiros coletivos, sala com televisão, copa, cozinha, garagem e área de lavanderia com máquina de lavar roupa para os pacientes que precisam ficar em BH por mais tempo.

Além de hospedagem e banho, a Casa de Apoio oferece café da manhã, almoço, café da tarde e jantar gratuitos aos usuários. Um apoio muito importante na recuperação dos pacientes que necessitam de cuidados, atenção e um aporte na capital do Estado. Como é o caso do casal Rodrigo Brito e a esposa Amanda Letícia, grávida de 7 meses.

O casal estava hospedado em casa de amigos porque Rodrigo faria uma cirurgia para a retirada de parte do intestino grosso. Enquanto esperavam a chegada do procedimento, Amanda começou a passar mal e foi diagnosticada com apendicite aguda. Por causa da gravidade, já que está gestante, ela foi operada imediatamente no dia 3 de março. Rodrigo precisou adiar a cirurgia dele e foi operado 13 dias depois. Como os dois passaram a demandar mais cuidados, eles decidiram ir para a Casa de Apoio. “A gente começou a precisar era de uma mãe. E nós encontramos aqui! A casa sempre limpa e muito segura; comida fresca, deliciosa e no horário; num lugar muito privilegiado de Belo Horizonte e com pessoas muito prestativas. Cuidados extremamente necessários no pós-operatório”, avalia Rodrigo, sendo acrescentado por Amanda. “O apoio que recebemos aqui é surreal”.

 

“Sou caipira, moro na roça, nunca tinha vindo a Belo Horizonte, não sei o que seria da minha vida sem a Casa de Apoio” - admite usuário

 

Quando o diagnóstico médico apontou que a lavradora Geralda Almeida Gonçalves precisaria se submeter a dois procedimentos cirúrgicos em Belo Horizonte, o filho dela, o também lavrador Hamilton Teolpano Neto, ficou apreensivo. Eles moram na comunidade de Varões, zona rural, e nunca tinha ido à cidade grande.

Eles encontraram na Casa de Apoio um lugar aconchegante e seguro, com pessoas dispostas a ajudarem a vencer os desafios na capital. “Sou caipira, moro na roça, nunca tinha vindo a BH, não sei o que seria da minha vida sem a Casa de Apoio. Com o apoio que tenho recebido, vir para BH está sendo uma surpresa muito agradável. A Casa de Apoio é perfeita; não precisa melhorar nada. Da roça, eu ‘tô’ sentindo falta é só do canto das galinhas”.

TRANSPORTE

Além de acolhimento, a Prefeitura de Arcos oferece transporte gratuito aos moradores da cidade que fazem tratamento em Belo Horizonte. Segundo o responsável pelo Setor de Transportes da Prefeitura de Arcos, Hernane Honório Dias (Queijinho), diariamente, cerca de 60 pessoas viajam de Arcos à capital em vans cedidas pelo Governo. Ele observa que para os pacientes com muita dificuldade de locomoção, também são disponibilizados transportes em veículos menores.

Enquanto aguardava a chegada da van para retornar a Arcos, a dona de casa Bruna Karine da Costa (28), moradora da comunidade de Barreiros, deliciava-se com o almoço preparado carinhosamente pela servidora Adriana de Castro. “A comida daqui é maravilhosa”, observou.

O filho Davi foi mordido por um cachorro e precisou fazer cirurgia plástica no olho, em BH. Também encontrou um porto seguro na Casa de Apoio. “Eu me senti como se estivesse em casa; é fresco; a funcionária é boazinha. Meu filho está de alta e nós já vamos embora, mas vou ficar com saudades daqui. Agora sei que, se tiver imprevistos, eu tenho um lugar seguro e confortável para ficar em BH”.

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