Da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Arcos

Fotos: Divulgação Secretaria Municipal de Educação

Cerca de 200 alunos com deficiências variadas e dificuldades de aprendizagem são atendidos diariamente pelos professores da educação especial no município, professores de apoio, psicólogas, intérprete de libras e estagiários.

O objetivo garantir o direito de todos à educação. Pressupõe a igualdade de oportunidades e a valorização das diferenças humanas, contemplando, assim, as diversidades étnicas, sociais, culturais, intelectuais, físicas, sensoriais e de gênero dos seres humanos. Implica a transformação da cultura, das práticas e das políticas vigentes na escola e nos sistemas de ensino, de modo a garantir o acesso, a participação e a aprendizagem de todos, sem exceção.

O Secretário Municipal de Educação, Halph Carvalho conta que esta iniciativa de educação inclusiva vai ao encontro dos princípios de políticas de democratização do acesso aos serviços essenciais. “Nossa intenção é estabelecer uma sociedade com justiça social, principalmente que respeite os direitos do nosso próximo. Nosso governo inovou muito a política de acesso à educação. Queremos atingir um número significativo de profissionais capacitados para que tenhamos uma comunicação mais efetiva para os nossos assistidos”.

A professora e intérprete de Libras da Confraria dos Surdos de Arcos, Paula Sandra falou sobre a importância da educação inclusiva. "Eu sou totalmente a favor da educação inclusiva. Ainda existem pontos deficitários na educação inclusiva oferecida, atualmente, em nosso país, não especificamente em nosso município, mas no Brasil em geral. A ideia da educação inclusiva é uma proposta positiva! No meu ponto de vista, pelo fato de trazer a sociedade para realidade, dá visibilidade às questões que muitas vezes ficavam escondidas. Acredito que as escolas específicas para inclusão, como nós tínhamos no padrão anterior ao ano 2000, muitas das vezes criavam guetos, que a pessoa com deficiência vivia isolada da vida em sociedade. Hoje, com a inclusão escolar, nós vivenciamos a cada dia pessoas que se superam, que nos mostram a possibilidade de vencer obstáculos e pessoas que nos mostram que precisamos ter uma mente mais aberta. Estamos mais empáticos com os outros. Eu vejo que, a educação inclusiva, se levada a sério, se executada por pessoas capacitadas, treinadas e que se engajem realmente nas necessidades daquele aluno, tem muitos frutos positivos a render. Vemos pessoas com síndrome de down se formando em faculdades de Direito, Economia. Pessoas surdas que são Engenheiros, Médicos Veterinários. Vemos pessoas com espectro autista se destacando na vida acadêmica e isso para nós deveria ser algo normal. Espero que um dia isso venha a ser considerado normal, pois é um direito das pessoas desenvolverem suas habilidades não só intelectuais mas também desenvolver suas habilidades como cidadãs".