Plenário fica vazio durante audiência pública sobre medidas da Copasa em Arcos

  • Por: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Arcos

Com o objetivo de dar voz aos moradores de Arcos para cobrar da Companhia de Saneamento de Água de Minas Gerais (Copasa) medidas que minimizem em curto prazo a situação hídrica do município e ainda esclarecer dúvidas sobre o plano de trabalho da companhia para com a cidade, o Governo Municipal realizou uma audiência pública nesta quarta-feira (29) que contou com a presença do prefeito Denilson Teixeira, o superintendente da Copasa João Martins, o gerente regional da Copasa  Daniel Antunes, o encarregado da Copasa Luiz Carlos, o promotor Eduardo Fantinati, a procuradora da Administração Daeny Belo, vereadores e secretários. No entanto não houve participação popular, nem mesmo dos cidadãos que cobraram do Executivo a realização da audiência.

 “A audiência foi feita para o povo de Arcos reivindicarem ações para o problema de falta de água no município, mas infelizmente não houve participação popular, menos de dez pessoas participaram. Foi uma pena, pois era muito importante este momento da população junto aos representantes da Copasa, uma chance para ouvir sobre o plano de ação da companhia e cobrar a resolução da situação hídrica de Arcos”, informou.

Ele ainda ressaltou “Mesmo com a falta de interesse da população em participar e cobrar da Companhia, o Governo tem feito a sua parte, desde o início do ano estamos cobrando da companhia medidas que resolvam a falta de abastecimento na cidade”, lembrando das medidas da Prefeitura desde o início da gestão, como as diversas reuniões junto à diretoria da Companhia, a assinatura do convênio junto ao Governo do Estado para proteger nascentes, o plantio de centenas de árvores feito nesta administração, o pedido de execução de multa no valor de R$ 20 mil contra a companhia, além das cobranças para com a Copasa a cerca da concessão de descontos nas contas de água e a lei que foi enviada para a Câmara de Vereadores sobre multar a população que estiver mal utilizando os recursos hídricos, já que a cidade de Arcos tem um gasto muito maior que a média geral das cidades de Minas Gerais.

O promotor Eduardo Fantinatti também falou da importância do Executivo em dar transparência nos atos através de audiência pública e informou sobre a participação do Ministério Público neste caso. “Estamos acompanhando o trabalho do município, da procuradoria municipal que está fazendo um acompanhamento de perto desta ação, muito importante e foi por causa desta ação que foi determinado judicialmente e liminarmente que a Copasa tomasse providências para sanar as irregularidades na prestação de serviços”, ele também informou que mesmo com a boa vontade dos representantes da Copasa é notável a má prestação de serviços da Copasa.

“Apesar de ter pouca participação popular nesta audiência, foi motivo de muitas denúncias dos moradores a má prestação da Copasa por esse motivo a Arsae esteve em Arcos para fiscalizar os trabalhos da Companhia e relatou a falta de campanhas de conscientização da Copasa e informou que os moradores de Arcos gastam muita água, muito mais que a média geral de grandes cidades”, concluiu.

 Por fim, o superintendente da Copasa João Martins, apresentou o plano de ações da Companhia, informou que está a disposição dos moradores de Arcos para quaisquer esclarecimentos e ainda comentou do trabalho intenso em tentar agilizar o processo licitatório da obra de captação de água no Rio Candonga que tem previsão de início em janeiro.

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