A Biblioteca ‘Jarbas Ferreira Pires’, da Casa de Cultura, recebeu na última sexta-feira (12), os alunos do 2º Período da Escola Municipal Yolanda Amorim de Carvalho para mais uma edição do Projeto ‘Hora do Conto’, que traduziu as estórias do clássico infantil da autora Lucia Casasanta: ‘As Mais Belas Histórias’. As bibliotecárias levaram o conto do coelhinho ‘Joca’ e também contextualizaram o significado dos principais símbolos da Páscoa.

As crianças que participaram dessa dinâmica lúdica puderam conhecer o universo das estórias contadas pelas bibliotecárias Maria Helena Alves e Vanderleia Silva de Oliveira e, principalmente entender, por meio do mundo mágico do coelho ‘Joca’, a essência da reflexão deste período de Páscoa, que faz parte do calendário brasileiro. Elas também tiveram acesso a informações que traduziram os símbolos desta festa religiosa, como o significado do Ovo, da Cruz, da Uva, dentre outros, que remetem a Paixão e Ressurreição de Jesus Cristo, e curtiram várias cantigas infantis da banda Som & Arte.

Para a bibliotecária Maria Helena Alves, que sempre atuou no teatro infantil, mas agora é contadora de estórias, o interesse pela leitura deve ser motivado desde os primeiros anos de vida. “Nosso objetivo com a ‘Hora do Conto’ é justamente despertar em todas as crianças, desde seu primeiro ano de idade, a motivação pela leitura e seu desenvolvimento intelectual. Como educadora, gosto de fazer com que os alunos veem na leitura uma ferramenta importante para a vida, ” ressaltou.

Já para a coordenadora da Biblioteca Municipal, Telma Alves, oferecer essa dinâmica cultural para os alunos da rede pública e particular de ensino é uma maneira de apresentá-los a estrutura da biblioteca e o universo da literatura. “Através da Hora do Conto, incutimos nos alunos o interesse pelas estórias e pelos livros. E o nosso principal objetivo é trazer os meninos e meninas das escolas para a biblioteca, principalmente para que eles possam conhecer esta estrutura. Tem muitas crianças que vem aqui nesta atividade e relatam que não sabiam que existia este espaço na cidade. A maioria fala assim para nós. Queremos que eles frequentem a biblioteca para terem o contato com as estórias, com os livros, com o universo lúdico e com a diversidade de ferramentas de pesquisa, especialmente entender que essa estrutura foi construída para eles, ” pontuou.