Da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Arcos    Fotos: Integração Social

Uma mobilização conjunta da Secretaria Municipal de Integração Social, Cras (Centro de Referência e Assistência Social), Creas (Centro de Referência em Assistência Social) e Centro de Acolhimento, culminou na criação de um local que acolheu os moradores de rua do município, frente ao frio rigoroso das últimas noites em Arcos/MG.

Após mapeamento e busca ativa desses moradores de rua, e que contou com a primorosa parceria da Polícia Militar, foi instalada a ‘Casa Provisória de Acolhimento de Migrantes’, situada na Rua Augusto Lara, número 277, centro da cidade.

Esses moradores de rua chegam ao local por volta das 19h e saem às 07h do dia seguinte. É ofertado o banho, roupas de frio, colchões apropriados, roupas de cama e cobertores limpos, além de jantar e café da manhã. Os cuidados básicos da pandemia da Covid-19 não foram esquecidos, e também é disponibilizado máscaras e o álcool em gel.

O prazo de vigência da estadia dos moradores na ‘Casa Provisória de Acolhimento de Migrantes’ começou ontem (29/07) e findará na manhã do dia 01/08/21.

Para Sérgio Veloso, Secretário de Integração Social, esse tipo de trabalho é valoroso. “Devemos nos consternar com essa situação difícil e desumana que é dormir na rua, no relento, diante dessas noites geladas, com temperaturas de 3, 4 ou 5 graus nas madrugadas arcoenses. É uma mão de afago que a municipalidade estende a essas pessoas. O nobre gesto e a determinação para agir em favor do próximo, partiu do nosso gestor municipal, sendo este sentimento compartilhado por todos os envolvidos nesta ação. Não são muitos moradores de rua em nossa cidade, e neste caso conseguimos abrigar na primeira noite cinco deles”, explica.

Relato

A.J.S, de 57 anos, é natural de Candiba, município da Bahia. Há sete anos está nas ruas, de cidade em cidade, e segundo ele “levando um dia de cada vez”.

Ele disse que passou muito frio nos últimos dias. “Ao chegar em Arcos, fiquei muito feliz pela hospitalidade. Só Deus pra pagar o que fizeram por mim! Estou acostumado a dormir no chão e ficar vários dias sem banho. Comer um pão com leite não sei há quanto tempo eu fazia isso! Daqui seguirei meu caminho, agradecido por tudo!”, relatou.