DENGUE: COMUNICADO DO CENTRO DE CONTROLE DE ENDEMIAS

Ação tem o intuito de conscientizar e mobilizar toda à população no combate a proliferação do mosquito Aedes Aegypti

  • Quarta-Feira, 02 de janeiro de 2019
  • Saúde
  • Por: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Arcos

O Centro de Controle de Endemias vem, através deste, divulgar o cronograma de Aplicação do UBV Costal e Veicular (Fumacê). A medida faz parte do Plano de Contingência, elaborada pela Secretaria de Saúde do Estado e firmado pelos Municípios.

A liberação do UBV Veicular está relacionada a parâmetros de ações de acordo com cada fase dentro deste mesmo plano, assim o UBV Veicular só seria disponibilizado, uma vez que, o município atingisse, ainda que de forma negativa, a fase 2 (dois) do plano, que tem por divisão as fases 0, 1, 2 e 3. 

Segundo o setor de epidemiologia, o Município de Arcos, iniciou ainda de forma antecipada o UBV Costal, a fim de atender os bairros com maiores números de notificações da doença. Este trabalho foi realizado com 100% de cobertura nos bairros: Jardim Esplanada, Jardim Esplanada II, São Vicente, Niterói e Cruzeiro, além de direcionar mais agentes de trabalho em bloco e de monitoramento.

No entanto, com base no último LIRAa realizado em outubro de 2018, com um índice de 5,8%, quando o aceitável é de até 1% e com os crescentes números de notificações, o município de Arcos Decretou Estado de Emergência, conforme decreto número 4.814/18, o que possibilitou o município a conseguir de forma emergencial a liberação do UBV Veicular, além de buscar apoio nas esferas estaduais e federais, a fim de controlar a situação epidemiológica na cidade de Arcos.

Com base nesta iniciativa, o Centro de Controle de Endemias apresenta o cronograma que foi elaborado para o uso do UBV COSTAL e UBV VEICULAR para o Enfrentamento das Doenças Transmitidas pelo Aedes, com o objetivo de cessar a transmissão do vírus de maneira intersetorial. 

Lembramos que, as escolhas dos bairros seguiram a situação epidemiológica, números de pessoas notificadas, pessoas com agravo, óbitos em investigação e logística, a fim de facilitar o trabalho e deslocamento do veículo.

Neste caso, esclarecemos que para ambos os trabalhos, tanto do UBV COSTAL quanto do UBV VEICULAR é necessário seguir e estar ciente das observações abaixo.

O Uso do UBV COSTAL/VEICULAR (FUMACÊ) está relacionado à situação de ALTA TRANSMISSÃO, e tem por objetivo controlar de forma rápida a circulação do vírus.
 

Foram elaborados 3 (três) cronogramas, sendo 2 (dois) para o UBV Veicular e 1 (uma) para o UBV Costal.

Por medida de segurança e prevenção, toda a cidade será coberta, a fim de conter a transmissão. Fique atento ao dia e horário do seu bairro, verifique em qual dos 3 (três) cronogramas ele está mencionado.

O UBV COSTAL/VEICULAR não tem nenhuma eficácia quanto às larvas e ovos do Aedes Aegypti nos criadouros. Ele somente tem por objetivo, eliminar os mosquitos que já estão na fase adulta. No entanto, é mais do que necessário que todos os focos sejam eliminados e que a população fique atenta aos possíveis novos criadouros, pois somente assim vamos evitar que novos mosquitos cheguem à fase adulta.

Para as aplicações, as condições climáticas precisam estar favoráveis, as aplicações serão interrompidas uma vez que houver a presença de chuva e de ventos fortes. Isso poderá alterar o cronograma sem prévio aviso. Neste caso, serão seguidas as localidades até que sejam finalizadas por completo.

O UBV VEICULAR, por metodologia e prática de trabalho necessita de transitar pela contramão da via. A Policia Militar de Arcos já foi informada e nós prestou total apoio. Neste caso, pedimos a atenção redobrada para os motoristas dos bairros, por onde o UBV VEICULAR estará trabalhando.

Mantenha as portas e janelas sempre abertas.

O uso do UBV (FUMACÊ), não é e não poderá se tornar uma alternativa acomodada de solução para combater o Aedes Aegypti. O seu uso está restrito as normas e técnicas de aplicação. Embora ele tenha por objetivo conter de forma mais rápida a circulação viral, a prevenção mais eficaz e de menor custo ainda é a eliminação dos criadouros. 

Lembre se, a necessidade de usar essa metodologia de trabalho, significa que todos nós falhamos na prevenção.

“O Perigo é para Todos. O Combate também”. Tiago Carvalho de Oliveira (Coordenador de Endemias)

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