Terça-Feira, 19 de novembro de 2024
A Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Centro de Controle de Endemias, realizou entre os dias 25 e 29 de janeiro a primeira pesquisa do Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), de 2021. O último LIRAa apontou um índice de 7,6% em Arcos, e de acordo com a metodologia de trabalho, o preconizado pelo Ministério da Saúde é que seja inferior a 1%.
Segundo o coordenador de Endemias de Arcos, Tiago Carvalho, o levantamento é amostral, ou seja, não há necessidade de todas as casas serem visitadas. “O resultado da pesquisa é apresentado em índices de infestação predial, e esse resultado nos deixa em alerta”.
Segundo os resultados apresentados, os locais onde foram encontrados os maiores números de focos são depósitos móveis, ou seja, vasos/frascos com água, pratos, pingadeiras, recipientes, bebedouros em geral, pneus, entre outros.
O coordenador afirma que as visitas domiciliares são feitas durante todo ano pelos agentes de Endemias, mas é importante que a população esteja atenta e elimine possíveis criadouros. “As residências continuam sendo os locais com maiores concentração de focos geradores. Tivemos nesse último LIRAa, por exemplo, um único imóvel que apresentou nove criadouros positivos. As residências representaram 81,5% de concentração de focos. Com a chegada das chuvas e as altas temperaturas do verão, o vetor encontra uma grande presença de objetos que possibilitem o acúmulo de água, tornando o ambiente propício para a proliferação do mosquito, por isso, é importante o apoio da população na eliminação de depósitos móveis”, relata.
O resultado representa o risco de uma possível epidemia de dengue no município. Em 2020, a cidade de Arcos registrou 142 casos de dengue; em 2021, até a presente data, o município tem seis casos notificados até o momento.
O que o LIRAa?
O Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) é uma metodologia de trabalho que ajuda a mapear os locais com altos índices de infestação do mosquito e, consequentemente, alerta sobre os possíveis pontos de surto das doenças causadas pelo mosquito. A partir dos dados do LIRAa, é possível identificar os criadouros predominantes e verificar a situação de infestação do município, além de permitir o direcionamento das ações de controle para as áreas mais críticas, como mutirões, vistorias mais detalhadas, entre outras medidas.
Com as informações do LIRAa, a própria população toma conhecimento da incidência do mosquito em seu bairro e pode tomar medidas de prevenção.
Para a realização do LIRAa, a cidade foi dividida em três extratos (regiões). No Extrato 1, que abrange os bairros Floresta, Pinheiros, Jardim América, Gameleira, Niterói, Cruzeiro, Esperança I e II, Novo Horizonte, São Francisco, Centro, Macedos, Nossa Senhora do Carmo, São José, São Pedro, Lourdes, Cidade Nova, Planalto, Planalto II, Eldorado, Novo Eldorado, Juca Dias e Jardim Bela Vista - o índice ficou em 7,9%. No Extrato 2 - Olaria, Alvorada, Nova Morada I e II, Vila Boa Vista, Buritis, Belvedere, Residencial Hilda Borges, Santo Antônio, Sol Nascente, Santa Cruz, São Vicente, Oliveiras, Sion, Novo Sion, Brasília, Mangabeiras, Esplanada, Jardim Esplanada II, Califórnia, Castelo e Distrito Industrial - o índice foi de 7,2%. E no Extrato 3 - Calcita, Santa Efigênia, Nossa Senhora Aparecida, São Judas, Juá e Jardim Canadá - o índice foi de 7,6%. O que totalizou a média de 7,6% para o município.
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