Caminhada neste sábado (18) pede o fim da violência contra a mulher

Em Arcos, o número de casos de agressões cresceu 6,46% em relação ao ano passado. Iniciativa, que tem o apoio da Prefeitura, quer mobilizar a sociedade em benefício do público feminino em situação de vulnerabilidade social

  • Por: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Arcos

Advogadas Dra. Roberta, Dra. Helena e Dra. Kênia vestem a camisa que divulga a 'Caminhada'

Os números da violência doméstica em Arcos têm crescido nos últimos anos, segundo dados da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais. Em 2021, o percentual foi 7,66% maior que no ano de 2020. Diante aos dados, um grupo de amigas decidiu não se calar. Elas mobilizaram outras pessoas pela internet, inclusive homens, e iniciaram um movimento em defesa dos direitos femininos, com foco no fim da violência no âmbito familiar.

A primeira ação do grupo, que tem o apoio da Prefeitura de Arcos, será neste sábado (18). A partir das 9h, elas vão iniciar uma caminhada pacífica pelas principais ruas da cidade. O ponto de partida será na ‘Governador Valadares’, em frente ao Banco Bradesco. De lá, o grupo descerá até a praça ‘Olívio Vieira de Faria’, onde haverá uma parada com manifestação. O percurso segue até a Praça Floriano Peixoto. No local, haverá discursos e os participantes vão soltar balões laranjas, cor definida pela Organização das Nações Unidas (ONU) como símbolo contra a violência contra a mulher.

Uma das idealizadoras da campanha é a advogada Dra. Kênia Ziland. Ela participa da ONG Mulheres do Brasil, que trabalha em defesa do público feminino em situação de vulnerabilidade social. Foi por meio da ONG que ela se sentiu motivada a mobilizar a comunidade local a também pedir o fim da violência contra a mulher em Arcos. “No ano passado, a cada 10 audiências que participei, seis envolviam casos de violência doméstica”.

São esperadas cerca de 300 pessoas para a caminhada sábado, e o convite à participação é estendido a todas as pessoas de boa vontade, que também se solidarizam com a causa da violência de gênero. “Serão todos muito bem-vindos”, saúda Dra. Kênia.

A campanha é financiada com doações de comerciantes e empresários.  

PEÇA AJUDA

No mundo, 1/3 das mulheres já sofreu algum tipo de violência física, sexual, psicológica ou moral. Ao se deparar com alguma situação assim, denuncie. O telefone é o 180 (gratuito e disponível 24).

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