Circulação de novo vírus da dengue em Arcos preocupa setor de Endemias

Novo vírus em circulação no município pode colaborar para a complicação de casos de pessoas que já enfrentaram a doença em outras épocas.

  • Segunda-Feira, 16 de abril de 2018
  • Saúde
  • Por: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Arcos
  • Foto: Divulgação: Ministério da Saúde

Divulgação: Ministério da Saúde

O Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) realizado em Arcos Na última semana apontou um índice de infestação de 5,3%. E assim como apontou o resultado do LIRAa realizado no município em janeiro deste ano, que foi de 8,4%, 92 % dos focos estão nas residências. Apesar de registrar índice menor, o resultado divulgado na última sexta-feira (13) pela Secretaria Municipal de Saúde aponta risco de surto de dengue em Arcos.

Outra preocupação coloca o município de Arcos em alerta. Na região, onde os municípios registram alto índice de infestação de dengue, foi registrada a circulação do vírus 2, tecnicamente conhecido como DENV2. A epidemia que assolou Arcos no final do ano de 2009 e início do ano de 2010 vitimou centenas de arcoenses e parte da população infectada teve contato com o vírus 1, tecnicamente conhecido como DENV1, e em caso de infecção pelo vírus 2 a possibilidade é de que o quadro do paciente se agrave para dengue hemorrágica. Segundo Tiago Carvalho, os trabalhos do setor de Endemias estão voltados para evitar que isso ocorra. “Neste momento, nossa maior preocupação é evitar a proliferação do vírus 2 em nosso município. Todas as diretrizes de trabalho, junto a Regional de Saúde em Divinópolis, estão sendo executadas”.

Ações

Desde que assumiu a Administração, o Governo de Arcos têm investido pesado no combate ao mosquito Aedes aegipty. Em 2017, quando foi lançado o programa ‘Arcos é Nossa Casa’, foram realizados mutirões de limpeza em todos os 55 bairros da cidade, reforço na coleta contínua de lixo úmido e reciclável, coleta de lixo inservível pré-agendada com as Secretarias de Obras e Meio Ambiente, reforço na coleta de lixo em caçambas distribuídas nas comunidades rurais, foram contratados 10 agentes de endemias para reforçar as visitas domiciliares pelos bairros da cidade, em paralelo o setor de Endemias desenvolveu em 2017 e continua a desenvolver em 2018 trabalhos educativos junto a alunos das escolas públicas e particulares de Arcos, blitze educativas, trabalhos junto aos agentes de saúde dos Postos de Saúde da Família e população dos bairros atendidos e apoia os trabalhos de combate e prevenção realizados pelo Comitê Municipal da Dengue.

Em março deste ano, a Secretaria de Saúde, por meio do setor de Endemias, deu início na cidade à aplicação de UBV (Ultra Baixo Volume) ou nebulização espacial, uma espécie de agrotóxico que combate apenas o mosquito Aedes aegipty. A aplicação é realizada em localidades onde foram registrados grande número de casos suspeitos de dengue e nas proximidades de residências onde há pessoas com os mesmos sintomas. A aplicação é realizada num raio de 300 metros com a finalidade de bloquear e conter o vírus. A ação é preventiva e obedece os critérios de notificações e sintomas.

Além disso, a Secretaria de Meio Ambiente, por meio da empresa Vina, que é responsável pela limpeza pública da cidade já instalou nas principais vias públicas da cidade containers, que são grandes lixeiras para que a população possa depositar o lixo e evitar que cães de rua espalhem materiais pela rua e se tornem possíveis criadouros do mosquito.

Prevenção

A primeira forma mais indicada e eficaz de acabar com o Aedes aegipty continua sendo a eliminação dos criadouros. Mas diante da circulação do vírus no município a mais indicada ação para se prevenir do contágio é o uso de repelentes, e uso de roupas que deixam o corpo menos exposto, principalmente nas primeiras horas do dia e a tarde, já que o mosquito tem hábitos diurnos.

A Secretaria Municipal de Saúde recomenda também que seja dispensado 30 minutos do dia para fazer a ronda pelas residências, observando tanques, bebedouros de animais, calhas, e outros locais onde o mosquito pode colocar seus ovos e proliferar, uma vez que os ovos podem permanecer por mais de 400 dias sem contato com água.

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