As prefeituras de Minas Gerais passam por um momento de grande crise financeira, mais de 70%, dos 853 municípios, não vão conseguir arcar com o 13º salário dos servidores, segundo informou a Associação dos Municípios Mineiros (AMM). Além disso, o Governo do Estado afirmou que não pagará o 13º integralmente e tem dividido o salário dos servidores o ano todo.

A Prefeitura de Arcos também sofre as consequências da crise e dos confiscos de recursos das cidades. No entanto, devido a ações rápidas e medidas efetivas de contenção de gastos, o compromisso com o funcionalismo municipal será cumprido e a administração adiantará a segunda parcela do 13º salário e pagará os servidores no dia 18 de dezembro.

 “É lamentável ver os municípios mineiros pedindo socorro junto à bancada mineira de deputados federais para não fechar o ano no vermelho. A crise se arrasta nas prefeituras e por causa disso desde o início do ano precisei trabalhar com uma gestão consciente, aplicando medidas impopulares para que Arcos não sofresse tanto as consequências. Felizmente agimos no momento certo e o nosso compromisso com os servidores será cumprido”, informou o prefeito Denilson.

Ainda conforme o prefeito, cumprir com o pagamento do 13º salário para os servidores não era a única preocupação. Caso não ocorresse, toda a cidade seria prejudicada e a economia do município que já sofreu neste ano, seria ainda mais atingida.

“A prefeitura gera muitos empregos diretos e indiretos. Caso não ocorresse o pagamento do 13º salário aos servidores, o comércio de nossa cidade seria prejudicado. Isso ocorreria também se deixássemos de pagar nossos fornecedores. Por isso, fazer uma gestão consciente neste momento de crise é de extrema importância para manter o equilíbrio fiscal do município”, finalizou.